terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nonexistent World

Kill, kill, kill!
Wrath, what you may become to me,
I shall inflict you the pain that flashes through my brain
This burnt skin is almost healed,
Does it feel alright if I want to smash your heads,
Then turn them into a silent maniac?
It feels so dark and so light,
At the same time I feel I'm useless,
But then I create this urge of mine
From the deep core, I will break any curses that torment me
Forever, why never die
Why live, when we're not alive?
Call your ancestors
Feel proud of them
Then revenge your own usual death
Real ones, no please
You must improvise, otherwise your own blade shall hit you deeply
Deep in your heart, in your your mind
Death is the new good
But good is the new bad
So we're left with life and monotony, in which we cannot escape
So, please
My love, free me
Free me from the society, I can't
I can't handle it anymore
Our brains start to dramatize so much, even our cells drop dead
Only you, only your heart can do it
Please, will you free me?
Will you run away with me?
I know not, but at least I can have my own and ideal illusion
The illusion that lets me escape from the nightmares this world has created
The people are wicked
We don't deserve, we don't belong here
We're unnatural in a natural way
Give me the above, stay there with me
Don't stop now, it feels so great
I'm on top
We're high up there
It's not freedom, though, it may be a place in a nonexistent world

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Para sempre...

Para sempre feliz
Para sempre triste
Para sempre contigo
Sempre sem receio
Ou para sempre rodeado de sentimento
Serei o que sou, não o que pensam de mim
Marcarei o que deve ser marcado e morrerei profundamente por quem merece a minha morte
Serei o que quero e não o que devo
O que devo fazer é ser o que quero, entretanto, sou o que não fui
O que não fui no passado, sou agora no presente, sem certezas do futuro
Sem qualquer certeza do futuro, visualizo-me a respirar ao lado de quem amo
Mas e se for o único a respirar? E se quem eu amo, não prevalecer?
Resta-me apenas respirar, existir
Viver, viver é para tolos!
Tolos com ilusões infernais!
Quereis viver sem ilusões? Então morre! Morre sem piedade, sem remorsos, existe
Apenas, existe!
E para sempre, existireis...nas masmorras da sociedade, onde tudo é
Horrível e atolado de perfeccionismo
Perfeccionismo, que
Se fosse controlado e respeitado, para sempre
Seria algo magnífico, algo brilhante!
Mas não!
Todos querem perfeição onde esta não existe, pois, nós não somos perfeitos
Mas deixai o terrível Ser Humano apodrecer no seu próprio encantamento
No seu próprio feitiço fatal!
Para sempre, seremos crucificados
Para sempre, seremos malcriados
Para sempre...não existe
Mas contigo, é sempre sem para, contigo
É por nós!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Talvez...

Talvez eu seja nada
Talvez eu seja tudo
Talvez eu seja tudo e nada
Porquê? Porque sim, porque não
És tu? No horizonte, és tu?
És tu que eu desejo?
Por favor, não me faças parar
Neste tempo de ansiedade, de paciência, por favor
Não me faças magoar
Não me tires o que preciso
O que preciso, está aí
Está aqui, és tu
És tu, novamente, és tu que me faz perder o sentido do tempo
És tu que me dás o sorriso perfeito
O sorriso verdadeiro e completo, por entre palavras e acções, és tu
Sem ti, sou apenas eu
Contigo, sou apenas eu, mas com algo para a vida
Algo impossível e ao mesmo tempo, possível
De recear uma caída, uma caída sem regresso, sem salvamento
Sem luz, fico perdido, com luz, fico confuso
Como sou salvo? Como? Pergunto eu, sem resposta por perto
Porque só tu me consegues responder, só tu me consegues mostrar o que é viver
Viver no passado, é desperdício, viver
No presente, é magnífico, viver
No futuro, é loucura, morrer
Por ti, para ti, sonhador
Sem ti, sem ti, perdedor
Diz-me a prova, a escala do mundo, a viagem das nossas vidas
O vento a esfregar-se nas nossas caras, será
O sentido de liberdade?
Por ti, eu fico
Prevaleço, por ti
Segredo ao teu ouvido, o que me conduz, o que me ilumina, na vida
Sou novo, talvez não saiba nada da vida
Talvez saiba pouco, talvez eu me perca na estrada, todos os dias
Talvez...tanto talvez!
Preciso de uma certeza na vida
Será o talvez a única certeza
Que cria laços e forma cinzas
Talvez...

Uma dor...

É uma dor
Uma dor que eu não quero
Uma dor que me magoa
Profundamente, é uma dor
Uma dor que me ultrapassa
No meu coração, arde e magoa
É uma dor
Quase tão grande como o meu amor
A vida, é uma dor

Plain Feather

Do you want me?
Everyone, do you want to taste?
To taste the plain feather
The feather of whom my life has become
A simple guide, a guide for nonexistence
Nonexistence in my brain, the mind strives
Strives to build a wall against suffer
The wall of dreams, a daydream which I can't be awaken
A dream of long stories, of short topics
Topics of our life
The life of various silent birds
Birds that cannot live alone
That worship life at it's maximum
But, what is the maximum?
What is worshiping?
Is it living for one? Is it dying for thousands?
Does it make any sense that my writing calls you
You and me, never seen before, but it's alive
Alive as it can be, alive as we want it to be
No falling, no crying, just raising
Young, but we'll be old
Old, the body shall be rotten
Rotten is the mind, the mind of youth
Youth was breached
Breached and burnt by murderers of the past
Or was it through the future?
Future, nothing, no one knows
It's unknown, it's death, it's life
It's us, together or away
As they tell us to sacrifice
The feather returns, it returns to nothing
None has been damaged, none has lived
Nothing remained
We're just plain and simple, like a feather falling from the sky

sábado, 28 de janeiro de 2012

Voltou, Destinado

Pequena águia que voa, grande sombra sobre o Mundo
Não se perde por si só, a solidão é que nos deixa sós
Sem sabor, sem visão, sem alternância
Sem adulteração, tão pura como um recém-nascido
Mas o que é isto, isto que me acerta o passo sem preocupação?
É talvez a alimentação do meu corpo que se degenera, quando os nossos ouvidos se quebram
Quebram quando somos obrigados a ouvir sociedades indiscretas
Palavrões com cheiro adocicado, que nos fazem devorar
Palavrões sem sentido, que nos deixam a alucinar
Perante a nossa morte, alimentamos o desejo de dinamizar
Dinamizar o que outrora perdemos, o que por momentos foi algo vivo
Mas que agora é a nossa dor
A dor de quem vive por alguém
Alguém com destino
Alguém morto por fora, mas vivo por dentro
Devido ao destino ser feito por alguém
Destino que se conheceu
Que se percorreu e que se perdeu
Voltou, sem piedade, sem remorsos
Sem algo que o conecte à sua raiz
À raiz que o tornou quem é hoje
Hoje, ontem e amanhã, é ele, vivo e perfeito
Ele...sou eu.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Chuva que ferve

Para quê ausentar a nossa mente se o coração pretende amar sem qualquer dúvida? Será o nosso pensamento mais relevante que o dito sentimento? E se assim for, que possibilidades tenho eu de ser amado eternamente? Tenho conhecimento do perfurante julgamento que nos fazem por desejar uma vida cheia de amor, de amizade e de sucesso. Mas, poderei eu ser realmente julgado se quero apenas viver no silêncio da alma, sem perturbações, em paz? Não. No entanto, somos atacados por violentos assassinos de mentes idealistas, de mentes personalizadas.
Porquê tantas perguntas num mundo, ironicamente, pequeno? São raras as questões da vida, que conseguem associar respostas coerentes à sua essência, tal como nós não desejamos associar a tristeza ao pensamento acompanhado de sentimentos, sem sairmos magoados.
Existe ainda quem se questione qual a razão da minha revolta perante a ridícula ignorância dos escravos desta falsa sociedade. Que posso eu dizer para vos satisfazer? Permanecer? Desaparecer?
Todos nós somos julgados, magoados e amados. Outros julgam, outros silenciam. Eu prefiro perder-me no teu silêncio, no ocidente onde o teu coração paira, apaixonado...por ti.
Durante as noites escaldantes, a chuva pode refrescar os nossos cabelos, mas nada mais ferve como as palmas das tuas mãos a massajarem-me o rosto, sem acidez.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Inspiração Muda

Inspiração que me dê
Teu grito perfeito
Retira o meu proveito
Do nosso pensamento, que não se prevê

Da minha saliva, projectadas
São as palavras, sem quebras, armazenadas
Seu valor, imortal, no seu furor
Diz-me sem mágoa, que o nosso amor, é superior

Ondas agitadas, no alto mar
Embarcação que sujeita a perfeição
Sobressallto, que paixão esta, no teu olhar

Superior a tudo
Para te amar, teu rasto eu sigo
Contigo, me deixas mudo

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Algures no Horizonte

Algures perdido
No tempo sem relógio
Ponteiros sem destino
Insanidade de demónio
Com elevação ao notório
Deixem-me morrer simplório

Criança divina
Seu canto especial, alucinado
Vozes que deseja expelir
Por favor, libertem o seu coração quebrado

Flores do pântano
Hipérbole da minha planície
Por entre falsos caminhos
Ascendo à superfície
Aves cuidam dos seus ninhos
Como eu altero os erros em domínios

Um mapa infinito
Um lado que se perdeu
Um labirinto que prevaleceu
Ele ardeu, ele morreu
Ele fora ateu

No horizonte se despertou
O meu desejo impossível
Não por favor, mas ama-me, se te tocou

Amizade - Uma Ilusão ou Perfeição

Amizade...o que será esta palavra? Qual será o seu verdadeiro significado perante os seus mestres? Mestres estes que se condenam todos os dias, que se intitulam de amigos ou inimigos, que outrora foram talvez as piores pessoas uma para a outra, mas que agora anseiam por uma nova via de comunicação acompanhada de sorrisos mútuos.
O futuro aguarda duas almas perdurantes que desejam, apenas, algo confortável. Algo que não termine de um dia para o outro, algo que possam visualizar no passado e dizer que valeu a pena erguer a sua amizade. É muito importante que os erros sejam entendidos de forma correcta e tratados com educação, para que os mesmos se tornem num tempo digno de ser relembrado. Especial no coração, na mente, no tudo que rodeia o Mundo e a vida de cada Ser Humano.
Se um lado procura compreender e melhorar a tão desejada amizade que há muito fora perdida, então o lado oposto deve deixar as dúvidas para trás e aceitar o que o futuro lhes reserva. Um bem magnífico.
Talvez tudo isto pareça uma "carta de amor", mas como pode parecer se já desejaram a "morte" uma a outra? Não pode. Será exagero quererem apenas um pouco de amizade, sem ofensas e preconceitos? Não. Nada pode ser realmente considerado um exagero. A nossa mente tira as suas próprias opiniões mentais e a partir daí tenta contornar os erros que precisam de ser melhorados, as barreiras que precisam de ser reforçadas.
Dois sorrisos de duas pessoas amigas, por vezes inimigas, é mais importante que apenas um sorriso solitário.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dois Corpos, Duas Mentes

Perde-te em mim
Aproveita o sentimento
Arde comigo
Mede o teu pensamento
Deixa o passado
Aperta o futuro
Dá-me o teu fruto
Alucinação de ambicioso
Ajuda-me neste tempo
Não me abandones por defeito
Deixa-me no teu proveito
Beija-me neste momento
Fica a meu lado, contigo me desejo
Altera-me o estado
Passivo eu ajo
Queima a palma da minha mão
Solta o meu interior, sem plágio
Dá-me o teu calor acompanhado
Coração por vezes magoado
Dois corpos tão longe
Duas mentes tão perto
Segreda-me o teu ar
E eu faço-te sonhar
Perde-te na minha voz
Alimenta-te do meu corpo
Sê livre comigo, abraça-me
Não será preciso muito esforço

Amar para a Vida

Noites da minha vida, noites afastadas do descanso, novas manhãs nascem como fins dos dias, a perícia é quebrada e o nosso cérebro foca-se apenas nos factores que lhe interessa, a sua morte temporária, a sua decadência prevista.
O Ser Humano tem a sua mente repleta de efeitos e encantos, que apenas se completam com as verdadeiras razões proporcionadas por quem realmente se preocupa connosco, com o sucesso na nossa vida, com a felicidade que tanto desejamos.
Poucos sabem o que é verdadeiramente a vida. Com certeza que não é apenas nascer e morrer, ou será que é? No momento em que as primeiras lágrimas são atraídas ao mundo cruel e incrivelmente fantástico, o sofrimento começa até que, finalmente, acaba quando a alma é separada do nosso corpo. Talvez perdure no além, mas existirá algum "além"? Ninguém alguma vez saberá. Certamente provoca as suas incertezas nos pensamentos daqueles mais facilmente influenciados por páginas de livros há muito criados e por vozes que ninguém tem consciência da sua veracidade.
Cada pessoa tem a sua personalidade, iguais ou diferentes, têm sempre alguma diversidade. A variedade que nos torna únicos é o nascimento da nossa mentalidade consciente, em que não julgamos sem sofrer e aprendemos a monitorizar o funcionamento do nosso cérebro. O coração é, sem dúvida alguma, o órgão com mais poder irreversível. É o que completa os nossos pensamentos. Manipulador? Sim, bastante. Frio como uma pedra no gelo? Grande parte do tempo. E questionam-se qual a razão para amar alguém. Tal razão só pode ser a combinação entre os batimentos cardíacos que fervem por ti e os gelados ambientes que a natureza nos oferece. A junção entre ambos é algo extraordinário. Conseguimos amar para a vida.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

No Turning Back

Cursed spirit, tears bleed
Dead as that tree
In the corner of that garden
I break the soul, senseless
Eyes turning
Brightness evolving to darkness
Nothing has been conquered
In the house of solitude, broken
Insanity shines through my thoughts
No suicide, it just feels dead inside

Form of greatness stands
Upon your unborn child
He's the salvation from madness
Before someone gets wild

In the woods, full of rain
Chains possessing
It was skinless
The Core craves for forgiveness
Which cannot be given
Thunderous massacres stroke
Your wrath has been unleashed
They fear you before they even know you
The power to murder is in your hands
Use it, abuse it
Abuse me, give me your blood
Your flesh I desire
Your broken bones I master
In the morning haze
I will kiss you and feel your veins

Sozinho Contigo

Caio intensamente no teu coração
Previsto que será concretizado
Cura o meu inferno da cega perfuração
Entrega-te a mim e proporciona-me o desejo apaixonado

Amarra-me e deixa-me a imaginar
Sinto os teus lábios, calor que ferve
Trespassa-me a alma sem piedade, toca-me ao deitar
Nada é farsa, quero-te nesta natureza que nunca treme

Bonifica-me o corpo com o teu sopro
Perde-te na minha mente, perdura-me
Tuas garras, rasgam-me o rosto

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

English Class - "My Favorite Hobby"

Writing. Yes, that's what drives me insane in such a beautiful form of expression. Expressing my feelings, my anger, my frustration towards the incriminatory society is what I, sometimes, look for in my writing. I'd love to write and publish books. I want writing to be part of my life until the day death takes me away.

My Oxygen

Saints of the World
Devils of the night
They crawl to sacrifice
They burn your mind
No one shall survive the beloved cry

Some die beneath you
Others desire to kill you
I chose to stay and never leave you

Afraid to strengthen my mind
Murdering thoughts, overused
Sweet and loving voices, I make you hear them
Never going to hurt you, even

Breaching the furious walls of your nightmares
Stopping you from falling
In to the abyss
You see me holding you
It's bliss

I give you my heart
Maybe so cold, but I need you
Light up my soul, take me
Take me away, love me, there's no other way
For us I should pray, but there's no God on my bay

domingo, 15 de janeiro de 2012

Algo "Fora do Normal"

Mais perto, mais insaciável. Sabor da glória, prova viva do teu amor, significante luz numa profunda escuridão. "Alcança-me", pedes tu, com a voz que me desperta a paixão outrora congelada e incondicionalmente perdida. Perde-me no espaço, situa-me no tempo, localiza-me o tesouro relevante. Ameaça os teus inimigos, fá-los temer a sua própria força, destrói as suas palavras retiradas de livros devorados. Calai-vos.
As suas ironias são fracas como a ternura de um psicopata, os seus dogmas completam a profundidade do seu núcleo, as suas possibilidades são alternadas. O chamamento no tempo, atrasado como a noite se atrasou, esqueceu-se da sua própria mortalidade, crucificou a sua pele cheia de cicatrizes mentais, magoou-se, sendo limpado num pano branco onde demonstrava a sua passividade. Foi demasiado, tudo fora pesado. Não seria físico, mas a incapacidade emocional de expressar o que sentia era de tamanha dimensão, que até os seus discípulos se tornaram gigantes ao lado do seu patamar mais glorioso, o seu canto escondido. Na procura da nuvem perfeita para se incriminar, para descansar os músculos da sua mentalidade fatalista, decidiu afugentar quem lhe sugava a prosperidade e seguiu um rumo completamente diferente. O rumo da vida, do olhar da sua alma gémea, do seu amor irreversível.
Campos de liberdade, planícies estrondosas, miragens apaixonantes. Tudo é uma razão para nunca te deixar, para abraçar a vida cuja felicidade conseguiste aumentar com a luxúria das tuas palavras, da tua voz, dos teus actos, tão importantes que me tornaram um mero caminhante seguindo as tuas pisadas quebrantes de qualquer vácuo significante.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Flaming Being

In this mental breathing
I think deeply, so dark it frightens the inside
What am I feeling?
Is it my high falling pride?
Kill to thrill, magic to tragic
Fade your soul, discipline your crow
Burning your wings
Flaming breath astonishing the kings
Of ages ago, let me call it opposite things
Swords and bows strike the heart
It's the attack of the smart
Swallowing words of once genius
Living to feel the youth
To love the fool
And to cry in your shoulders
You are no tool
Breach the walls of death
Plant the segments of life
We are dead and alive

Natureza Profunda

O solo quebrado, num quadro
Suas raízes renascem
No meu caminhar parado
Tu és a minha total percentagem

Abraça o meu desejo
Propaga o teu segredo no meu encanto
Deixa-me seguir o teu corpo no canto
Toca-me, dá-me tudo, mata-me e eu nos prevejo

Dentro de ti, apareço
Renasço constantemente na tua liberdade
Nas ondas imaginárias, no teu olhar, prevaleço
Puxa-me, altera-me, ferve na minha amabilidade

Anseio o teu beijo, no mar adulterado
Alcança-me a tua garra
Cobertores do paraíso, apaixonado
Que divindade esta que nos narra?

Propagação do Amor

Amor, privação do teu Ser
Poderosa arma que te rouba o respirar
Assimilação sem par
Desvanece ao teu crescer

Possível privacidade sem lugar
Suga-me o espírito do meu corpo
Segue a minha morte, a beijar
Estou finalmente completo e morto

Afoga-te na minha paixão, tua preferência
Saudade que me resta, da tua inocência

Amor é...

Amor é sal na tua boca
É ternura na alma
Solidão que não te poupa
Que deixa o coração na sua palma

No seu auge emocional
A felicidade tremia
Seu sentimento divinal
Que para sempre se temia

Amor foi o que não aguentou
Estado complexo que me privou

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Declínio Geral

Quero sentir o vento, a brisa no ar, o oxigénio a chegar ao seu limite num auge de constantes alterações emocionais, num impasse de decisões, o tédio apodera-se de ti enquanto vês algo insignificante a passar à frente da tua visão, dos teus olhos cegos e cintilantes, das tuas mãos frias, dos teus braços inseguros, das tuas pernas tremidas. Os cabelos tornam-se imperfeitos, a luz apaga-se, o fôlego é restaurado por via de adulteração, a tua boca fecha-se e não volta a abrir...estás fechado, estás socialmente incapaz de exprimir a tua vontade, a tua necessidade de explorares o mundo sem preconceitos. A tua mentalidade cansa-se e voltas ao estado deprimente em que a tua vida se tornou, uma grande merda. A tua imperfeição é capaz de te apanhar desprevenido e atirar-te o que mais temes...a impossibilidade de seres amado, de seres respeitado, de seres considerado alguém digno de ser visto por todos, ou pelo menos, por alguns. Ouves a música que queres, logo a seguir tens várias almas perdidas a referirem que essa mesma música inspiradora, encantadora, apaixonante e verdadeira que tu tanto ouves, não presta. Nesse momento, estás perante uma situação em que, ou defendes a tua cultura ou ignoras incondicionalmente as ignorâncias gerais. Sociedade...não existe tal coisa. O que existe é algo que consiste em devorar os teus pensamentos e ideais e torná-los em merda para a tua mente, literalmente. A tua personalidade é forte? Pois bem, nunca a mudes só porque alguém decidiu ter inveja da excelente vida que levas avante, porque quem critica sem realmente saber, vive em ignorância profunda, com ideias retiradas de cruéis falsidades, de sentimentos fingidos e de propaganda incrivelmente assustadora e perigosa. Assustadora, não por ter monstros ou por ser um conto de fadas. Sim, porque cada um interpreta "terror" como assim entender. Mas, assustadora porque rouba-te a alma, o coração da realidade, ilumina-te num caminho cheio de perigos para o declínio fatal.
Ainda bem que estou safo disto tudo, pois eu não existo.

Is this possible?


Cannot deny it, I can't stand the desert lake in my heart
Pulling me inside, I can't seem to find my way to the top
It's broken, my vision was broken
The only truth I can see is your love
Flying across the river, it's more than a lake, it's a move
The move of life, the flight to find the realistic path
His flesh starts to burn as the Sun is reached
Right-handed, he holds the sphere
It's the World in his hands
A massacre has been wanted since the wrath of Lucifer
It's been damaged, the lights have been damaged
The fall is higher than ever, he used to be in solitude among hundreds of people
But a thriving soul desired his heart, his love, his life
He tried keeping it a secret, she thought the same
Yet, they were so insane even their silent voice couldn't be shut
Through shadows they went, from births they flew
Let your cold hands in my astonishing and crazy winds painted in blue
Arms holding you, feeling the sugar of life, I'm breathless
My lips are dying to taste the flesh of your aura
Why do you make me live in this trauma?
Should the cold-heart be lighten or remain frozen?
I cannot be hurt again, not anymore
Gone through too much to even remember the pain
I can see the space in my heart filled by your whole, I can see my vein
Deep inside it hurts, tears were shed
The fear of losing you, your feeling of liking
More extended than the infinite, bigger than simple passions
Afraid of committing crazy actions, I'm loving
Loving you until my soul lets
Until the shore ends
Until you let me...finish.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Amor Incontrolável

Diabo apaixonado, Ser caminhante
Inferno no seu lar
Fora libertado para penetrar
Quebras formadas em solo resistente

A sua alma perdurante
A sua paixão irresistível
Ambas possuem carácter relevante
Acompanhadas de pensamento temível

Sua Deusa nos seus braços
Pele significante nos seus lábios
Na sua respiração repleta de traços
Concretizados foram os laços

Um desejo no fundo
É realmente de corpo desejado
Ela é o seu Mundo
Possível no seu amor começado

Cego mas de olhos abertos
Já foi iludido por quem adorava
Finalmente acordou dos mortos
Onde apenas se entregava

A realidade sempre presente
No seu coração encontrou
O amor evidente
Que a sua mente outrora sonhou

Ela é o seu reflexo
Submisso ao seu olhar, é natural
Retira-lhe o fôlego complexo
Com o beijo divinal

Agarra-me e não me deixes
Não desapareças sem ter algo do coração
Anseio por amar e abraçar a tua inocência com dedicação
Por favor não te feches.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Miraculous Voice of the Deep Core

My shadow breaks through the desiring nights, the rainy days. The calling voices are fearless, they drove the Devil itself to it's throne, God's will hasn't been satisfied, your passioned line has been broken. You can't be loved, you can't love, your senseless view of the world is, however, astonishing.
Your dreams won't become true, your existence is like a crow devouring a lion's body, it's natural, yet, the look in your eyes is labeled as horrified. The eyes have suffered from flashes of a lifestyle completely disturbing, an outrage of feelings, a nightmare of dead souls. There is no existence in nothing, there is nothing in existing, the living of fellow mates is more important than the baseline of any hurtful person, whether it used to be the one you loved or the one you wish you would cut the head off and cry because it's skin wasn't good enough to make a coat. Does it make any sense? No. Why would I make any sense? I'm just a fool with a desire to love, to retain and accomplish a love which cannot be broken, which cannot be stolen, which is felt by both.
It cannot be as before, it's simply impossible, but I've always heard "nothing is impossible". What is nothing? What is impossible? Is it the wish to be happy with a sad look? The crying heart of an helpless mind whom it's thoughts are scared? Nothing is the sphere of our life. Nothing is perfection with a touch of killer visions. 
As I was once blinded by the naughty shores that this World has brought to my nucleus, I've been terrified day and night, with the fear of being forgotten once more and just act like everything is okay, when I actually want to taste the skinless body. That is not okay...or is it? The way someone thinks, the way someone acts is the way you do not wanna follow. It is dangerous and you shall not be hurt again.

Amor é Vivo

Tarde foi o meu acordar
Num espaço complexo
Temo o teu revirar
E de isto se tornar num acto sem nexo

Acto inigualável é este
Em duas Naturezas perigosas
Receio o verbo pereceste
Consequentes de acções vigorosas

Nada é um favor pertinente
Sem milagres superas
O abandono incoerente
Fica comigo e atiro fora as trevas

Génio dentro de ti
Que afasta qualquer ameaça
Pois ignorante eu vivi
Como uma bala que trespassa

Contigo vivo com prazer
Antes apenas existia
Proporcionas-me o maior lazer
Que outrora minha mente temia

Peço-te que me deixes sem ar
Dá-me o teu mundo
Quero continuar a amar
E não ser algo moribundo

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Origens Diversas

A memória alimenta-se de mágoas, de calores indesejados, de mortes fingidas, de esquecimentos divinos, de pressões mentais e de reflexões anormais. Não. Eu não sou dependente das memórias, apenas revelo um historial crítico. Acordo durante as noites frias, liberto um suspiro e avisto aquele Ser inigualável como o meu olhar relevante ao horizonte. Um sopro é lançado quando os meus pulmões ficam cobertos de ar e a propagação privada torna-se num lago enfeitiçado, sabe-se o seu cheiro. Palavras verdadeiras são ditas a cada batimento cardíaco que o meu coração bate por ti. Eu vivo para ti, para nós. Ao sentar-me, reparo na inocência transbordada por quem se julga algo inocente, na verdade, um rebelde com ares passivos, um pássaro livre de preocupações e alterações no seu estado de espírito. A cada momento tudo se espalha, tudo se perde, nada se ganha a curto prazo. Ao ritmo que semeio o núcleo das letras, a tinta azul da caneta, por vezes negra, as páginas do livro são folheadas pela brisa do vento escaldante...ou gelado. É assim, toda a vida resumida em letras insignificantes, palavras atordoantes e perigosas páginas, que criam o livro cintilante. Mas na realidade nada é o que aparenta ser. Ou então sou um louco flamejante que cospe saliva ardente e que suga falsidades acreditadas.
Eu desespero por a tua voz apaixonante, pelos teus cabelos únicos que provocam a inveja diante de uma alma perdida ou abandonada. Venero e respeito o teu jeito, o teu carácter verdadeiramente especial...lindo. Perco-me na tua mente, nas tuas palavras, no teu delicado e verdadeiro "amo-te". A cada dia que passa mais anseio a tua vinda calorosa, a tua provocadora paixão...o teu amor por mim e por nós.
Não vivo sem ti, pronto.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Completo Imperfeito

Na inocência do Inferno, dominara seus servos com a chama do Sol. Quebrou o gelo, transformou as águas frias em escaldante lava e equilibrou a sua força ao sabor da vitória original no seu pensamento. Temia os mais próximos enquanto venerava os seus alvos. O paraíso tornou-se a sua nova casa, o seu novo lar onde decidira terminar os seus dias em angústia terminal e raiva indecente.
A guerra fora associada à morte e sobrevivência do inocente, por mais que munições sejam gastas, por mais vidas que sejam sacrificadas, haverá sempre o único factor materializante: preciosos materiais superiores ao Ser Humano. É triste. Que podemos nós fazer? Que posso eu fazer? Serei eu suficiente para a pessoa que amo? Estará a minha mente em perigo de mentalizar sabiamente? Sinto algo, não é necessariamente perigo, mas um aperto nas minhas veias revela-se cada vez mais rápido, propaga-se diante os ferozes batimentos do meu coração ardente, a sua penetração nos corpos abandonados torna-se mórbida, ensanguentando, assim, a sua alma. Consequente de tamanha quebra, qualquer pensamento torna-se num acto violento com desejo de magoar, de matar quem se atravessa nos seus caminhos, nos seus objectivos. Matar sem piedade. É esse o seu desejo temido por meros e ignorantes humanos.
Que revolta é esta, que eu desperto dentro de mim? Dele? Necessidade de mudar o núcleo, tentação de tocar na história, é o dever de alterar o rumo mundial, a caída universal. Mudança, boa ou má? Diria péssima, pois qualquer mudança capta o interesse de novos exploradores, de novos trabalhadores e de novos massacres. Não há nada que melhore, não há nada de nada. Tudo tem de ser terminado, tudo tem de acabar. O Mundo está morto. A morte reinará. O teu cérebro perecerá, os teus músculos quebrarão.